quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quando bate a saudade


Fica um vazio imenso que parece não ter fim,

uma dor que expande na alma como um abismo.


Na verdade, sómente sente a ausência, aquele que

deixou lembranças profundas no coração.


São como punhais encravados que sangram,

cada vez que recordações vem a tona, numa música,

numa data inesquecível, um perfume no ar...


Quem já amou verdadeiramente, sabe o que escrevo

um momento em que as saudades afloram todo o sêr.

Esquecer é tão difícil, como ficar sem o ar que respiramos.


Como apagar dos pensamentos o que um dia fez-nos feliz?


Mas a vida tem que continuar, levando na bagagem aquilo

que vivemos com intensidade, e que não volta mais.


Saudades fazem parte, é preciso conviver com ela, mesmo

que ainda nos leve ao mundo longinquo das doces lembranças.


Olga SN

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